O Progress M-17 foi lançado em 31 de março de 1993 do cosmódromo de Baikonur. Ele acoplou na traseira do módulo Kvant-1 em 1º de abril. A espaçonave carregava suprimentos, incluindo comida, água e oxigênio para a tripulação da Mir, bem como combustível para corrigir a órbita da estação e realizar manobras. Possuía a sétima cápsula recuperável VBK-Raduga, porém, devido ao aumento da duração do vôo, esta cápsula instalada no Progress M-18. O Progress M-17 foi originalmente planejado para uma missão de duração normal, no entanto, permaneceu acoplado com a Mir por 132 dias devido a um intervalo maior do que o normal entre as missões que exigiam a porta de acoplagem. A Soyuz TM-16 acoplou com Kristall para testar o sistema de acoplamento APAS-89 antes de seu uso no programa Shuttle-Mir, deixando a porta dianteira livre para a Progress M-18, cujo acoplamento foi a primeira vez que duas espaçonaves Progress engatadas simultaneamente com a estação. Ele desencaixou da Mir em 11 de agosto. Devido à longa missão, a espaçonave não tinha combustível suficiente para sair da órbita, então ela permaneceu por 205 dias a deriva até que sua altitude decaisse o suficiente para permitir que ele saisse de órbita com o propelente restante. A Progress M-17 foi usada para testes adicionais de durabilidade. Após ser colocado em órbita longe da estação, seus sistemas foram desligados e ele permaneceu na configuração de baixo consumo. Em 2 de março, a nave foi reativada e realizou com sucesso uma série de manobras para provar que ainda poderia funcionar depois de estar em órbita por tanto tempo. No dia seguinte, a Progresso M-17 reentrou sobre a América do Sul.
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Porque a Progress é mais grossa em relação a Soyuz?