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Jailson Ad
30 de nov. de 2021
In ISS - Generalidades
NASA TV as 07:30 BRT. https://youtu.be/GL3_xAA0b8s Sobre os astronautas: 👨‍🚀Astronauta Thomas Marshburn: EV1 - Traje com listras vermelhas; 👩‍🚀Astronauta Kayla Barron: EV2 - Traje sem listras; 👨‍🚀Astronauta Matthias Maurer (ESA): suporte da missão sendo o controlador do braço robótico Canadarm2. Objetivo da missão: Troca de uma antena de comunicação banda S.
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Jailson Ad
09 de nov. de 2021
In TEMAS GERAIS
M1D - Merlin 1 D (9x/Primeiro estágio do Falcon 9) MVaac - Merlin Vacuum (1x/Segundo estágio do Falcon 9) Grid Fins - Aletas em grade, grelha (Controle aerodinâmico) RCS - Reaction Control System/Sistema de Controle de Reação Scrub - Adiamento, adiado (Gíria militar compreendida dessa forma na astronáutica) Pad - Plataforma Deployment - Implantação, ejeção, liberação, extensão Hold - Suspenso, suspensão Docking - Acoplamento, acoplagem, encaixe, conexão Payload - Carga útil Rendezvous - Encontro EVA - Atividade extraveicular Vent - Alívio, aliviar Motor - Combustível sólido Motor-foguete - Combustível líquido Farm venting - Estrutura de alívio/serviço Airlock - Câmara de descompressão, câmara de vácuo, comporta Soft-dock - Captura MaxQ - Máximo estresse aerodinâmico/momento de maior estresse mecânico no foguete MECO - Main Engine Cutoff/Corte do Motor Principal SES-1 - Ativação do motor do segundo estágio SECO - 1 - Corte do motor do segundo estágio SES-2 - Reativação do motor do segundo estágio SECO-2 - Corte do motor do segundo estágio TEA-TAB - Trietilalumínio-trietilborano (Substâncias pirofóricas) Booster - Motor auxiliar, impulsionador, reforçador (Usado para aumentar o empuxo) ou estágio principal, primeiro estágio, núcleo TVC - Thrust Vector Control/Controle de Vetor de Empuxo Casing - Fuselagem, invólucro, cobertura do Booster Aft skirt - Saia traseira Empuxo - É a força desenvolvida pela queima do propelente nos motores do foguete. Grandeza vetorial definida por magnitude, direção e sentido Trajetória - Conjunto de parâmetros que caracteriza a cada instante o percurso do foguete entre seu ponto de decolagem até o ponto em que sua missão é concluída Atitude - Posição angular de um foguete, nave etc no espaço. Orientação da nave em relação a um referencial inercial, objetos próximos etc Eixo de Rolagem - Roll/Eixo longitudinal Eixo de Arfagem - Pitch/Eixo transversal Eixo de Guinada - Yaw/Eixo Vertical Side hatch - Escotilha lateral SSME - Space Suttle Main Engine/Motor Principal do Ônibus Espacial OMS - Orbital Maneuvering System/Sistema de Manobra Orbital IMU - Inertial Measurement Unit/Unidade de Medição Inercial ET - External Tank/Tanque externo Fins - Aletas Trunk - Tronco PAF - Payload Attach Fitting/Acessório de Conexão de Carga Útil/Acessório de Fixação de Carga Útil Just Read The Instructions (Marmac 300) Of Course I Still Love You (Marmac 304) CM - Command Module/Módulo de Comando (cápsula) SM - Service Module/Módulo de Serviço (seção que abriga a instrumentação e sistemas de propulsão etc) CSM - Command and Service Module/Módulo de Comando e Serviço (CM+SM) LM - Lunar Module/Módulo Lunar (espaçonave utilizada nas missões Apollo para transporte de até dois astronautas em solo lunar, tal como era responsável pelo retorno das tripulações até a nave-mãe) LES - Launch Scape System/Sistema de Escape no Lançamento CAC/SAS - Система Аварийного Спасения/Sistema Avariynogo Spaseniya/Sistema de resgate de emergência (torre de escape, sistema de salvamento no lançamento ou sistema de aborto no lançamento) N1 - Ракета-носитель/Raketa-Nositel (foguete soviético para missões lunares; impulsionador do conjunto LK/LOK) LK - Lunniy korabl - Nave lunar (módulo lunar soviético com capacidade para um cosmonauta destinado ao pouso, ascensão e encontro com a nave-mãe) LOK - Лунный Орбитальный Корабль /Lunniy Orbitalny Korabl - Nave Orbital Lunar (espaçonave soviética composta por três módulos destinada às missões lunares juntamente com o módulo lunar LK) BO - бытовой отсек/Bytovoi Otsek - Compartimento doméstico SA - Спуска́емый Аппара́т/Spuskáyemy Apparát - Compartimento de descida PAO - прибо́рно-агрега́тный отсе́к/Pribórno-agregátny otsék - Compartimento de instrumentação e propulsão LPU - Lunniy Posadocnie Ustroistviy - Trem de pouso lunar (a seção com o conjunto de pernas de pouso da espaçonave LK para a alunissagem que seria deixado em solo lunar e serviria de base para a fase de ascensão a fim de diminuir a massa e economia de combustível) Bloco D - estágio responsável pela diminuição da velocidade da espaçonave LK em órbita lunar para o pouso; Bloco E - Estágio do LK responsável pela fase de descida ("frenagem") e ascensão da espaçonave até o randevouz e acoplamento com a espaçonave-mãe LOK Krechet - Кречет (traje espacial que seria utilizado nas missões tripuladas lunares soviéticas nas atividades extraveiculares, semelhante ao traje Orlan com entrada pelas costas na grande mochila que abrigava os sistemas de suporte) APAS - Androginno Periferiyniy Agregat Stykovki/Androgynous Peripheral Attach System/Sistema andrógino de acoplamento/Sistema Anexação Periférica Andrógina SSVP - Sistema Stykovki i Vnutrenniego Perekhoda/sistema de acoplagem com transição interna (da tripulação) Drogue - Paraquedas de frenagem, estabilização e extração (também serve para o cone receptor de um sistema passivo de acoplagem). Ex.: cone receptor do SSVP, cone receptor do sistema de engate do Modulo Lunar Core - "núcleo", "estágio central" (quando envolvendo um primeiro estágio que esteja ladeado por 'boosters'; tambem usado quando não há boosters, no caso de um foguete cujo projeto preveja presença ou ausência de boosters, referindo-se ao primeiro estágio, ex.: Atlas V 401 etc); tambem serve para o módulo principal de uma estação espacial, ex.: bloco base da Mir "Mir core module", ou Tianhe, "TianHe core module" Hub - módulo ou compartimento com várias portas de acoplagem/Hub pode ser independente (Prichal) ou parte fixa de uma nave ("hub" da Mir, GA do Zarya e Zvezda etc) Obs: considere adicionar mais termos e acrônimos nos comentários desta postagem.
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Jailson Ad
28 de out. de 2021
In História da Astronautica
Introdução: O LK ("Lunniy korabl" - Nave lunar) deveria ser a primeira espaçonave tripulada a pousar na Lua antes dos LM's (Lunar Modules/Módulos Lunares) americanos, sendo assim a grande conquista do programa lunar soviético no fervor da corrida espacial. A missão seria um marco fundamental na demonstração do poderio tecnológico socialista no cenário bipolar da Guerra Fria que disputava acirradamente a conquista do espaço juntamente dos Estados Unidos. Representação artística da alunissagem com o LK. Projeto: A espaçonave passou pelo desenvolvimento e fase de testes, tal como voou com sucesso na órbita terrestre, mas nunca chegou à Lua devido ao fracasso nas tentativas de lançamento do veículo lançador de grande porte N1 (Ракета-носитель/Raketa-Nositel), o transportador das espaçonaves rumo ao nosso satélite natural. Foguete N1. Além do módulo lunar: O lançamento ocorreria por meio do foguete N1 - composto por três estágios iniciais ("A", "B" e "C"), o Bloco G para a injeção translunar da L3 (conjunto LOK e LK) e o Bloco D para manobras em órbita Lunar. A espaçonave LOK (Лунный Орбитальный Корабль - Lunniy Orbitalny Korabl ou Nave Orbital Lunar) era uma espaçonave composta por três módulos, muito semelhante a Soyuz, no entanto, modificada para voo lunar com células de combustivel no lugar dos painéis solares, diversos acessórios, sistemas de controle e estruturas (escudo de calor mais espesso) aprimoradas para o retorno à Terra (muito mais "violento" do que as rotineiras reentradas da órbita baixa). Dessa forma, as estruras principais da LOK são: a seção frontal, o compartimento doméstico ou BO (бытовой отсек - bytovoi otsek), o SA, compartimento de descida, cápsula (Спуска́емый Аппара́т - Spuskáyemy Apparát) e o PAO, compartimento de instrumentação e propulsão (прибо́рно-агрега́тный отсе́к/Pribórno-agregátny otsék). A espaçonave localizava-se no topo da estrutura do foguete e abaixo estava o LK, ambos protegidos por uma carenagem de carga útil específica. No momento desejado, as naves se acoplariam para a realização da missão através da sonda de engate (Kontakt) da espaçonave LOK juntamente do sistema passivo plano localizado no topo do LK. Localização da espaçonave LOK no foguete N1. Estruturas principais do Lunniy Korabl: 1. Cabine Lunar: Seção pressurizada de estrutura semi-esférica, módulo ou cabine de habitação para o piloto cosmonauta; 2.LPU (Lunniy Posadocnie Ustroistviy - "Trem de pouso lunar"): A seção com o conjunto de pernas de pouso para a alunissagem (seria deixado em solo lunar e serviria de base para a fase de ascensão a fim de diminuir a massa e economia de combustível); 3.Bloco D: Estágio responsável pela diminuição da velocidade da espaçonave em órbita lunar para o pouso; 4.Bloco E: estágio responsável pela fase de descida ("frenagem") e ascensão da espaçonave até o rendevouz e acoplamento com a espaçonave-mãe LOK. Visão geral da instrumentação à bordo do LK. Desenho original e conceito final para o trem de pouso. Perfil de alunissagem e abortamento: Comparação entre espaçonaves: LK e LM. Traje espacial: O traje que seria usado para o primeiro passo na Lua de um cosmonauta era chamado de Krechet (Кречет), semelhante ao traje Orlan com entrada pelas costas na grande mochila que abrigava os sistemas de suporte. Traje em exposição NPO Zvezda.
LK: o módulo lunar soviético  content media
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Jailson Ad
26 de out. de 2021
In Europa
Copyright: ESA / ATG medialab O braço robótico é uma extensão de 10,6 m de comprimento da espaçonave que foi desenvolvido pela SENER Engineering Group na Espanha e testado no Centro de Testes da ESA na Holanda, passando por análises de vibração no lançamento simulada em mesas agitadoras antes e depois de ser testado no Centro de Testes com seu peso suportado por grandes balões de hélio (a fim de simular a ausência de peso que o instrumento experimentará no espaço). O dispositivo já completou também extensos testes térmicos para garantir seu desempenho durante as variações extremas de temperatura e iluminação que estará sujeito durante a vida útil da missão. Integração do braço no corpo da espaçonave; Créditos: Airbus, Sener. Função: A função do instrumento é manter os cinco sensores magneticamente sensíveis distantes do corpo da espaçonave a fim de evitar qualquer possível interferência magnética ou distúrbios enquanto os instrumentos estudam o magnetismo de Júpiter. Estrutura do dispositivo: O braço de 10,6 m é dobrado em três partes quando recolhido, pesa cerca de 44 kg e é feita de materiais não magnéticos - incluindo fibra de carbono, titânio e ligas de alumínio e bronze - que podem suportar temperaturas de -210 a +250 ° C. Três dos sensores J-MAG (magnetômetros) e dois sensores RPWI serão montados no dispositivo e permitirão à JUICE caracterizar o ambiente magnético de Júpiter, explorar o magnetismo de Ganimedes (a única lua do Sistema Solar com um campo magnético intrínseco) e sondar os oceanos subterrâneos das luas geladas de Júpiter. Entre eles, RPWI e J-MAG tem como objetivo estudar como o campo magnético de Júpiter interage com três das grandes luas geladas do planeta (Europa, Calisto e Ganimedes). Sobre a missão: A espaçonave JUICE faz parte do programa da Agência Espacial Européia (ESA) Cosmic Vision 2015-2025, com seu projetado aprovado em meados de 2012. A sonda está prevista para ser lançada em 2022 (por meio do veículo lançador Ariane 5 ECA/Ariane 64 de Kourou, Guiana Francesa) e terá que porcorrer 600 milhões de km até chegar ao gigante gasoso (em 2029). Uma vez lá, ela fará uma análise utilizando vários de seus instrumentos a fim de possibilitar um entendimento mais aprofundado sobre as condições do surgimento de vida ao redor de um planeta gigante. Para mais informações: https://sci.esa.int/web/juice/-/61110-juice-instruments Vídeo de testes com o dispositivo/créditos: https://sci.esa.int/web/juice/-/borne-by-balloons-testing-juice-s-10.6-metre-boom Borne by balloons: test-deploying JUICE's 10.6-metre boom. Credit: ESA–G. Potter
Braço robótico da espaçonave JUICE (JUpiter ICy luas Explorer) content media
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Jailson Ad
19 de out. de 2021
In História da Astronautica
Em 18 de março de 1965, acontecia o lançamento da nave Voskhod 2 e a primeira atividade extraveicular da história. A missão contava com a tripulação de dois cosmonautas: Aleksei Leonov (Piloto) e Pavel Belyaev (Comandante). Leonov saiu da nave para a atividade extraveicular com seu traje Berkut durante 12 min e 9 seg enquanto Belyaev permaneceu na nave aguardando o seu companheiro. |Registros da missão: https://youtu.be/7mUO1TDr7fQ
Voskhod 2  content media
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19 de out. de 2021
In História da Astronautica
23 de março de 2001, o complexo espacial Mir/Мир (Paz em russo) realizava uma deorbitação... A estação espacial Mir foi a primeira estação modular da história e possuia 140 t, sendo composta por 7 módulos (o módulo principal Kvant-1, Kvant-2, Kristall, Spektr, Priroda e um módulo de ancoragem para possibilitar o acoplamento dos ônibus espaciais). Seu primeiro módulo foi lançado por um foguete Proton-K em 1986 e sua construção prosseguiu até 1996. Durante o período de 15 anos que operou, mais de 23 mil experimentos científicos foram realizados, tendo 359 horas e 12 minutos de caminhadas espaciais (incluindo as saídas para o módulo Spektr despressurizado) e 105 voos de espaçonaves ( 31 tripulados, 64 cargueiros/URSS/RF e 10 lançadores americanos com 9 atracando e um sobrevoo). A primeira missão na estação foi composta pelo comandante Leonid Kizim e o engenheiro de vôo Vladimir Solovyov que chegou em 15 de março de 1986 à bordo da espaçonave Soyuz T-15. A estação realizou a primeira deorbitação segura e controlada que a fez adentrar a atmosfera e cair no Oceano Pacífico (44,22 ° de latitude sul e 150 ° de longitude oeste) as 03h01min pelo horário de Brasília no dia 23 de março de 2001.
Fim da Mir content media
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19 de out. de 2021
In Demais empresas EUA
Câmeras do pequeno helicóptero Ingenuity: Câmera de navegação com imagens preto e branco (0.5 Megapixels) e câmera colorida (13 Megapixels), ambas localizadas na parte inferior da fuselagem. Crédito: NASA/JPL-Caltech #NASA #PerseveranceRover #Mars2020 #Ingenuityhelicopter
Câmeras | Ingenuity  content media
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Jailson Ad
19 de out. de 2021
In História da Astronautica
Assento ejetor denominado "K-36RB" que seria utilizado pelas tripulações do ônibus espacial Buran como sistema de escape em caso de eventos não nominais em diversas etapas do lançamento da espaçonave e até mesmo em solo. Ao lado o traje espacial "Strizh".
Assento ejetor e traje espacial do orbitador Buran content media
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18 de out. de 2021
In História da Astronautica
"Houston, nós temos um problema". Crédito: NASA (Módulo de Serviço visto a partir do Módulo de Comando após a separação). No dia 11 de abril de 1970, as 15:13 BRT, a tripulação da missão Apollo 13 era lançada por um foguete Saturno V (AS-508) a partir da Plataforma de Lançamento 39A/Centro Espacial Kennedy, na Flórida. Tripulação: A tripulação principal da missão consistia nos astronautas James A Lovell (comandante), Fred W Haise (piloto do Módulo Lunar) e John L Swigert (piloto do Módulo de Comando), enquanto a tripulação reserva era composta por John W Young (segundo comandante), Charles M Duke (segundo piloto do Módulo Lunar) e John L Swigert (mesma função). Objetivos: A missão da Apollo 13 tinha o objetivo de ser o terceiro pouso na superfície lunar, tendo como ponto de alunissagem um local chamado Fra Mauro. No entanto, uma explosão num dos tanques de oxigênio do SM (Service Module/Módulo de Serviço) acabou compremetendo o desenvolvimento da missão, levando a tripulação a apenas orbitar a Lua, contando com adaptações para sobreviverem ao retorno à Terra. O que ocasionou a falha na espaçonave? Os problemas com o tanque de oxigênio nº 2, SN (Serial Number/Número de série) 10024X-TA0009 são mais antigos, pois o mesmo havia sido instalado no SM da Apollo 10, mas foi removido para modificação e danificado no processo. O tanque foi consertado, testado na fábrica, instalado no SM da Apollo 13 e testado novamente durante o Teste de Demonstração de Contagem Regressiva, no Centro Espacial Kennedy. Nesse teste, o tanque n°1 funcionou perfeitamente, mas o n°2 não durante o processo de esvaziamento. Para esvaziar o tanque, foram utilizados os aquecedores internos que aqueceram o oxigênio e o transformaram em gás que poderia ser ventilado. Esses aquecedores acabaram danificando o isolamento de Teflon dos fios e, após o voo, durante o processo de agitação do oxigênio dentro dos tanques, a fim de equalizá-lo, uma faísca se formou e queimou esse revestimento da afiação e acabou aquecendo o oxigênio e aumentando a pressão até explodir. Na explosão, além do tanque n°2 o tanque n°1 foi danificado, tal como a porta do compartimento do SM foi rompida. Os tanques eram responsáveis pelo ar que os astronautas respiravam, assim como o fornecimento de eletricidade, luz e água para o CM-109 (Command Module/Módulo de Comando), nomeado como "Odyssey". Devido a falha, esses recursos foram perdidos, levando a tripulação a utilizar adaptações e o LM-7 (Lunar Module/Módulo Lunar), nomeado como "Aquarius", para sobreviverem ao processo de retorno à Terra. Desfecho: Os três astronautas conseguiram voltar em segurança, ainda que exaustos e sofrendo de desidratação, no dia 17 de Abril, realizando uma amerrisagem no Oceano Pacífico, com a tripulação sendo resgatada pelo navio USS Iwo Jima. |Com base na falha da missão, várias modificações foram feitas para evitarem o mesmo problema nas missões posteriores. Parâmetros da missão: Altitude: 118,99 milhas/191.495,843 km; Inclinação: 32,547 graus; Órbitas da Terra: 1,5; Duração: cinco dias, 22 horas, 54 minutos, 41 segundos; Distância: 622.268 milhas/1.001.443,272 km.
Apollo 13: um desafio a caminho da Lua content media
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Jailson Ad
18 de out. de 2021
In História da Astronautica
Em 13 de março de 1969 a tripulação da missão Apollo 9 retornava à Terra... A Apollo 9 consistia basicamente em uma missão de testes em órbita da Terra com o primeiro módulo lunar tripulado, o Spider (LM-03). Foi lançada em 3 de março de 1969, às 13h00min pelo horário de Brasília, a partir do centro espacial Kennedy à bordo de um foguete Saturno V (AS-504) com o comandante James McDivitt, o piloto do módulo de comando David Scott e o piloto do módulo lunar Russell Schweickart. Objetivos: A prioridade da missão era a aproximação e acoplamento do módulo de comando/serviço (CSM) com o módulo lunar (LM) - Aconteceu duas vezes (Na primeira com módulo lunar ainda preso no terceiro estágio do Saturno V/S-IVB e na outra quando estava ativo). Além disso, outros objetivos estavam incluídos: A transferência da tripulação do CSM para o LM; testes especiais dos sistemas de suporte do LM; procedimentos da tripulação, assim como os testes de equipamento de voo e de atividade extraveicular ou EVA, no qual o LM foi configurado pela tripulação para suportar 2h. |A missão foi concluída com sucesso e todos os objetivos principais foram cumpridos e, apesar das poucas condições não nominais que se desenvolveram, nada afetou o cumprimento das metas principais. |A tripulação da Apollo 9 voltou à Terra em 13 de março de 1969, realizando uma amerrisagem no Oceano Atlântico por volta das 14h01min BRT. Parâmetros de órbita: Altitude: 118,63 milhas; Inclinação: 32,552 graus; Total de órbitas: 151; Duração: 10 dias, uma hora, 54 segundos; Distância: 4.214.543 milhas/6.782.649 km.
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18 de out. de 2021
In História da Astronautica
16 de março de 1966... Introdução: Às 10h00min a partir da plataforma de lançamento 14 em Cape Kennedy (Atual Cabo Canaveral), o veículo alvo Agena era lançado por um foguete Atlas e 01h41min após, Neil Armstrong e David Scott eram lançados por um Titan II em uma nave Gemini, a partir da plataforma 19 (Localizada ao norte da plataforma de lançamento do foguete Atlas). Objetivos da missão: O objetivo da missão era a aproximação e acoplamento da espaçonave Gemini com o veículo alvo, o qual consistia, basicamente, numa adpatação de um estágio do foguete Agena (com um cone de acoplamento) e possuia o objetivo de testar e desenvolver as habilidades de aproximação e acoplamento em órbita - Um requisito fundamental para as missões Apollo. Detalhes da missão: A acoplagem aconteceu após a perseguição do Agena, seguido de uma aproximação de 35 min de voo. No entanto, seguinte a acoplagem as duas naves começaram a girar e acreditando que a falha teria vindo do sistema de controle do Agena, a tripulação realizou a descoplagem. Uma vez desacoplada, a Gemini, livre da massa do Agena, continou acelerando a sua rotação. Neil, no controle manual, percebeu que o problema poderia estar no propelente OAMS e o desligou, tentando retomar o controle com o auxílo dos propulsores do nariz da nave para cessar o movimento indesejado. Descrição: aproximação entre as espaçonaves vista a partir da Gemini. Após o ocorrido, com a nave estabilizada, foi decidido pela equipe de solo que a Gemini 8 deveria retornar, por conta dos propulsores do sistema RCS (controle de atitude) terem sido utilizados no controle do eixo de rolagem. Dessa forma, em T+10:41 após a decolagem (dia 17), a Gemini retornou e realizou uma amerrisagem à 3 km do ponto previsto, ao sul de Yokosuka, Japão. O resgate foi realizado pelo navio USS Leonard Mason. Informações complementares: |O veículo alvo Agena foi deixado em órbita após verificações serem feitas. Serviu como alvo de encontro passivo para a Gemini 10; |Foi instalado nas cápsulas após a missão Gemini 8, um interruptor que podia desligar elementos individuais de sistemas com funcionamento não nominais.
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17 de out. de 2021
In SpaceX
Introdução: O Falcon 9/F9, "Falcão" (seu nome é inspirado na espaçonave "Millennium Falcon" de Star Wars e a numeração corresponde aos motores do primeiro estágio), é um foguete parcialmente reutilizável com capacidade de transporte de cargas e pessoas ao espaço que foi projetado e fabricado pela empresa estadunidense de sistemas aeroespaciais /serviços de transporte espacial SpaceX. Esse foguete se baseia, basicamente, na confiabilidade, reutilização, menor complexidade em determinados sistemas e preço. Possui dois estágios ou etapas, cerca de 70 metros de altura, 3,66 metros de diâmetro e um peso de aproximadamente 549,054 kg. Primeiro estágio: O seu primeiro estágio ou “Core", estágio central, núcleo, possui as pernas de pouso, trem de aterragem ou “Landing legs” (estruturas dispostas simetricamente ao redor do corpo do estágio compostas de fibra de carbono e alumínio que são abertas no momento do pouso), a sua conexão interestágio (uma estrutura composta que consiste em um núcleo de "favo de mel" ou "Honeycomb" de alumínio rodeado por camadas de fibra de carbono) que protege a tubeira do motor do segundo estágio até a separação, abriga o sistema de separação pneumático composto por 4 pistões e um pistão central principal, ambos funcionando com gás Hélio derivado dos reservatórios de pressurização (essas estruturas são responsáveis por "empurrar" o segundo estágio, realizando uma separação mais limpa e segura, isto é, sem resíduos, fragmentos etc), o controle de atitude RCS - Reaction Control System/Sistema de controle de reação (pequenos propulsores de nitrogênio frio, GN2), antenas, conexões com o segundo estágio, 4 “Grid Fins” ou aletas em grade, grelha, rede (estruturas feitas de titânio responsáveis pelo controle aerodinâmico na descida do primeiro estágio que, além de serem usadas em foguetes, também são usadas em mísseis e bombas) e 9 motores Merlin 1D/M1D, que somam juntos 1,710,000 de lbf de empuxo ("Sea level" ou nível do mar), alimentados por Rp-1 (Refined Petroleum one/Querosene refinada usada aviação e desenvolvida para uso em foguetes) e LOX (Liquid Oxygen/Oxigênio líquido - Comburente). Segundo estágio: O seu segundo estágio é uma versão reduzida dos tanques do primeiro composta por um motor Merlin Vacuum/MVac (uma versão desenvolvida para maior eficiência no vácuo) com uma tubeira maior e fixa, isto é, sem controle de vetor de empuxo e com o bocal maior. O segundo estágio também é alimentado por Rp-1/LOX e Nitrogênio para o controle de atitude. Nele estão o acessório de fixação, conexão de carga útil, o chamado PAF/Payload Attach Fitting (estrutura adaptadora em forma de cone responsável por fixar a carga útil no topo do segundo estágio) e a carenagem de cabeça, carga útil, "Payload fairing" ou coifa que é a estrutura bipartida responsável por fornecer a proteção térmica, acústica etc à carga (anteriormente recuperável por meio de paraquedas e resgatada no mar). Essa estrutura possui 13,2 m de altura e 5,2 m de diâmetro e, tal como a separação dos estágios, possui um sistema com pistões para dividir as suas duas seções. FIlosofia de construção e locais de montagem/teste : Ambos estágios possuem tanques feitos de liga de alumínio-lítio, com poucas diferenças e mesmo processo de construção, ferramentas e técnicas de fabricação. Há a preferência por sistemas de separação pneumáticos para desencaixe sem resíduos e estruturas facilmente desmontáveis para reparos, sem soldas, optando por parafusos (é o caso da seção de motor, a chamada "Octaweb" que, na recente versão, incorpora o uso de parafusos ao invés da soldagem). 1. Local de construção e montagem nas instalações juntamente da sede da empresa em Hawthorne, Califórnia; 2. Local de teste e desenvolvimento está localizado em McGregor, Texas. Informações complementares: A ignição e reignição dos motores do F9 são possíveis devido a duas substâncias pirofóricas (que queimam, ignitam-se em contato com o ar ou comburente) chamadas de TEA-TAB/Trietilalumínio-trietilborano (geram uma chama de coloração esverdeada). Esse foguete possui também uma aviônica, sistemas de orientação, navegação e controle com uma arquitetura totalmente tolerante a falhas que utiliza computação moderna e tecnologia de rede para melhor desempenho e confiabilidade. A tolerância a falhas é possível isolando os compartimentos dentro das caixas de aviônicos ou usando unidades triplicadas de componentes específicos. Dessa forma, ambos os estágios hospedam seus próprios múltiplos redundantes, assim como baterias de íon-lítio para minimizar a complexidade da interface elétrica e possibilitar uma melhor segurança. O Falcon 9 possui a capacidade de "Throttle" (capacidade de aumentar ou diminuir a potência dos seus motores). Isso possibilita um controle melhor e serve, entre outras coisas, para reduzir o estresse estrutural e transportar a carga útil de forma mais "delicada" dentro de seus limites de resistência à vibração, acústica etc durante o Max Q (momento de maior estresse mecânico na estrutura do foguete, maior pressão dinâmica, energia cinética das moléculas do ar em relação ao veículo). Dessa forma, essa capacidade, em cada M1D, equivale: 190,000 lbf para 108,300 lbf - "Sea level". Já no MVac: De 220,500 lbf para 140,679 lbf. Configuração de voo com espaçonaves: Em caso de voos tripulados, utiliza-se a nave “Crew Dragon” que é composta por uma cápsula ou módulo de controle, comando (seção pressurizada) e o módulo de serviço ou tronco/"Trunk" (seção não pressurizada). Essa cápsula possui um sistema de aborto no lançamento integrado que é feito pelos motores hipergólicos "Super Draco" (esse sistema, ainda que integrado, utiliza o mesmo princípio de outros sistemas de abortamento, como os em forma de torre, para fornecer a segurança dos tripulantes em caso de falhas). Dessa forma, a versão tripulada da cápsula conta também com 4 aletas para o controle num possível aborto, diferentemente da versão de carga que possui apenas 2, justamente por não necessitar de um sistema de escape (sua função, nesse caso, é a estabilização durante o voo e a fixação das células solares). A versão de carga, denominada "Cargo Dragon" também não possui janelas e os motores, apenas as suas superfícies ("casulos") que auxiliam na aerodinâmica durante o voo. Locais de lançamento do veículo lançador: O F9 pode ser lançado tanto da Vandenberg Air Force Base, Base da Força Aérea de Vandenberg/SLC-4E - Califórnia, no Kennedy Space Center, Centro Espacial Kennedy/KSC - Flórida, quanto no Space Launch Complex 40, Complexo de Lançamento da Força Aérea de Cabo Canaveral/SLC-40 (também na Flórida). Os locais de lançamento e pouso variam de acordo com as órbitas (o lançador possibilita uma ampla gama de inclinações e altitudes na órbita terrestre, tanto para LEO quanto para GTO e além), tipos de cargas e são esses aspectos que definem se o “Core” irá pousar em solo ou em uma balsa, no oceano. Objetivos comerciais: Transporte de cargas ao espaço em ritmo relativamente rápido, visando a redução de custos com a reutilização parcial do veículo lançador e a espaçonave fornecendo serviços de transporte para diversas órbitas e inclinações; apoiar a construção da constelação de satélites Starlink; missões não tripuladas de reabastecimento e com tripulação para a Estação Espacial Internacional (ISS) a serviço da agência espacial americana, NASA. Informações retiradas do Guia de usuário F9: https://www.spacex.com/
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Jailson Ad
17 de out. de 2021
In Russia
17 de outubro de 2021, 01:35 BRT - o veículo de descida “Yu.A. Gagarin” ou Soyuz MS-18, que se desacoplou três horas antes da Estação Espacial Internacional, pousou no Cazaquistão. A tripulação composta pelo cosmonauta Oleg Novitsky e participantes de voo espacial dentro do projeto científico e educacional Vi’zov ("Desafio"), diretor Klim Shipenko e atriz Yulia Peresild retornaram à Terra com sucesso. Na imagem, a talentosa e bela atriz Yulia Peresild, aparentemente tranquila sendo muito bem recebida após o retorno. Assim, encerra-se a missão Vyzov, pelo menos no espaço... enquanto isso, confira o artigo sobre o retorno: Artigo sobre: https://homemdoespacobrasil.wordpress.com/2021/10/17/soyuz-pousa-no-cazaquistao-encerrando-a-missao-desafio/
Mais um sucesso russo: Pouso da MS-18 "Yu.A.Gagarin", Vyzov. content media
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17 de out. de 2021
In Russia
16 de outubro de 2021, 22:14 BRT - Desacoplagem da espaçonave MS-18 com um piloto (Oleg Novitsky) e dois turistas (atriz Yulia Peresild e o diretor Klim Shipenko) do módulo Nauka realizada com sucesso. Agora a cápsula ou veículo de descida "SA" se prepara para a reentrada, prevista para as 01:35 BRT. "Na imagem, a espaçonave afastando-se do módulo Nauka." Leia o artigo sobre o retorno aqui: https://homemdoespacobrasil.wordpress.com/2021/10/17/soyuz-ms-18-ja-em-direcao-a-terra/
Retorno MS-18: A saga de "Vyzov"  acaba por aqui, pelo menos no espaço.  content media
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17 de out. de 2021
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https://youtu.be/wPYQB0pARV4
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